terça-feira, outubro 16, 2007

MAIS UM! MAIS UM! MAIS UM!!!




o Adão Flehr, do blog Prosa Eletrônica, "um caleidoscópio de prosas retas e poesias tortas", como se auto-denomina, é um carioca sangue-bom que acaba de me conceder este selo de "Blog que vale a pena conferir". Quem conhece o espaço dele sabe que se trata de uma pessoa com sensibilidade de poeta, que o é (e dos bons), pés no chão e cabeça na imensidão, como diria o imortal Chico Science. Portanto, só me resta exultar com mais esta prenda que representa muito pra mim porque traduz o bem-querer que semeei aqui neste universo e, o que é melhor, agregando em meu entorno pessoas do naipe do Adão. Valeu, amigo! Só peço sua compreensão pra me permitir não repassar o selo, pelos motivos que já expus no comentário que fiz no seu último post (que está simplesmente di-vi-no, diga-se de passagem).





CHUCK REALIZA SONHO DE MUITOS BRASILEIROS



Chuck é o nome do meu poodle, adorável espécime da raça canina por quem me apaixonei perdidamente, à primeira vista, desde que aqui chegou, há três anos, trazido pelo meu filho, num esforço pra me tirar de uma "fossa" lacrimosa em que me encontrava, então, pela perda repentina de um outro cãozinho que eu tinha e que foi morto por atropelamento - o Zulu.



Sempre fui veementemente contra a idéia de criar qualquer animal doméstico, exatamente por saber do sofrimento que causa a perda deles, quando se vão. Lembro bem do quanto chorei pela morte de um gatinho que eu tive, quando menina, o que fez minha mãe proibir definitivamente qualquer tentativa nossa de trazer animaizinhos pra dentro de casa. Assim fiz eu, ao me tornar mãe.



Meu filho, no entanto, sempre me cobrou a presença de um cachorro e foi uma luta sem fim atravessar a sua infância resistindo às suas súplicas neste sentido. Mas o sujeito é persistente e, depois de adulto, acabou por trazer Zulu pra cá sob o argumento de que "as pessoas que têm animais de estimação se tornam mais calmas, mais afetivas", etc...

A contragosto, acabei por aceitar o cãozinho que, aos poucos, foi me "ganhando", até a total capitulação ante a sua mansidão, fidelidade e amizade a toda prova, qualidades proverbiais porém absolutamente incontestáveis nos animais dessa espécie.



Com a sua partida dolorosa e prematura, como já falei, chegou Chuck, "talqualmente" afetivo e agora onipresente em minha vida. Só que o coitadinho vive numa "secura" de dar dó: Não arranja uma namorada faz tempo (vai ver, a convivência comigo acabou refletindo no bichinho ... rsrsrsrsrsrs); Por mais que eu me esforce em oferecê-lo às amigas que possuem cadelas, ele não dá sorte. Até já levei sua foto pra um pet-shop que publica fotos de solteiros numa espécie de "classificados" caninos mas, mesmo assim, tem sido uma dificuldade tremenda conseguir-lhe uma "visita íntima". Nos seus três anos de existência, o pobrezinho só cruzou duas vezes!



Pois bem. De tanto eu falar sobre isso, alguém me aconselhou a comprar uma almofada pra lhe servir de namorada, mas o bicho vai com tanta sede ao pote, que já estraçalhou uma meia-dúzia delas e então eu desistí da idéia. Daí, a minha secretária, numa atitude de total solidariedade para com o seu padecer, pegou os restos mortais delas e "fabricou" uma outra, artesanalmente. Só que, como todas as capas ficaram inaproveitáveis, ela envolveu os enchimentos numa velha camiseta que encontrou ... Era uma camiseta da primeira campanha eleitoral do LULA!



Ontem, passeando com Chuck pela vizinhança, encontrei com uma cadelinha que estava no cio mas, pra variar, a dona dela não queria que ela cruzasse. Isso acirrou o tesão do meu cachorrinho e aí, quando chegou em casa, ele agarrou-se, com todo gás, com o arremedo de "boneca inflável" que Vilma lhe tinha feito e mandou ver! Foi aí que, mesmo simbolicamente, fez o que tantos brasileiros gostariam de fazer:

CHUCK FUDEU LULA!!!


APROVEITANDO O CLIMA
Pra aproveitar o clima, vai aqui a última piada que ouví e que achei hilária:

BOAS MANEIRAS
Na sala de aula a professora dava lições de boas maneiras, quando perguntou a três garotos :
- Vamos supor que vocês estão num restaurante fino, acompanhados de uma dama de fino trato e, de repente, sintam necessidade de ir ao banheiro. O que você diria pra ela, Joãozinho?
- Dá licença,que eu vou mijar - falou o primeiro.
- Isso não se fala pra ninguém, muito menos pra uma pessoa requintada! - Admoestou a professora- E você, Pedrinho, como faria?
- Eu diria: "A senhorita me dá licença? Preciso ir à casa de banhos.
- Não, não! Por favor, não se deve, à mesa, sequer mencionar o banheiro! - Falou a professora, já impaciente - E você, Juquinha, vejamos o que faria!
- Eu diria: " Senhorita, por favor, me dê licença, pois preciso me ausentar alguns minutos para apertar a mão de um grande amigo meu, que pretendo lhe apresentar logo após terminarmos o nosso romântico jantar".