segunda-feira, outubro 27, 2008

OS PRIMÓRDIOS DA "ENVELHECÊNCIA" E O DILEMA DO FIM DO "TOC"




A tal da envelhecência é uma coisa desagradável, incômoda e assustadora. Neguinho tem que segurar sua onda pra não pirar, quando começa a detectar os primeiros sintomas dessa fase crítica da sua vida. O primeiro aviso se dá quando você passa a ser tratada(o) com certa reverência por pessoas desconhecidas ... É um tal de "senhor" e "senhora", "tio" e "tia", que não dá pra aguentar. Não adianta empregar a velha frase: "A Senhora tá no céu", etc e tal, que o máximo que você vai conseguir do seu interlocutor é uma indulgente risadinha com aparência de graciosa, mas que encerra um tremendo e desconfortável sarcasmo, traduzido pelo pensamento "Coitada, tá pensando que ainda é jovem ... tsc, tsc, tsc ...".


Nunca esquecí do momento exato em que esse tipo de coisa começou a me incomodar. Eu estava organizando a primeira fila-única que estava sendo implementada no banco onde trabalhava, arretada da vida porque as pessoas insistiam em se espalhar pela agência, mesmo orientadas a permanecer entre as cordas que delimitavam a sua ordem de chegada, quando um homem, aparentando já uma meia-idade, me abordou, dizendo: "TIA, A SENHIORA PODE ME DIZER SE A FILA DO PIS É AQUI TAMBÉM?". Ah! Pra quê? Enquanto os amigos do meu filho se reportavam a mim dessa maneira, tudo bem! Mas um sujeito com aquela aparência de coroa me chamar de tia e senhora, foi demais! Só podia ser gozação! Foi aí que eu perdí as estribeiras e falei pra ele: "A SENHORA É A SUA MÃE, QUE FOI QUEM LHE PARIU E TIA PODE SER A IRMÃ DELA, NÃO EU ... FAZ GRAÇA NÃO! Pois é, gente. Perdí a compostura e saí do sério, mas aquilo ficou martelando a minha vaidade. Ah, ficou!


Envelhecer é, mesmo, uma merda, como diz o meu filosófico irmão. Não adiantam as "palavras que consolam", tipo: Que nada, o espírito não envelhece; Velhas são as estradas; Você ainda (o tal do "ainda" é que é foda!) é muito jovem; Você não mudou em nada desde a última vez que lhe ví, etc... Enquanto a gente constata que "nada será como antes, amanhã", quando até as nossas maniazinhas inofensivas, que alguns chamam de TOC - Transtorno Obsessivo-Compulsivo, ficaram "demodé".


É, gente, esse negócio de TOC, por mais que queiramos negar, acaba se tornando uma realidade, até nas melhores famílias de Caruaru. Eu até já confessei aqui alguns dos meus, sendo um deles a mania de ler as palavras de trás pra frente e o outro a de somar placas de carro e tirar os "noves-fora". E nem venham me taxar de doida, porque até o meu querido, amado e idolatrado Chico Buarque de Holanda já confessou que também é portador de todos dois ... Ah, essas nossas afinidades (minha e dele... suspiros)!


Agora vocês imaginem a minha frustração quando, há poucos dias, descobrí que o meu toc está fadado ao ostracismo, simplesmente porque NÃO EXISTE MAIS A PROVA DOS NOVE! Como assim? Acabou o "noves-fora" e eu nem sabia? E agora, como é que eu vou saber o resultado da soma dos números das inúmeras placas de carro que encontro no dia-a-dia??? Além desse dilema cruel, ainda vem mais uma cacetada na minha cabeça: ESTOU TÃO VELHA, QUE AINDA SOU DO TEMPO DOS NOVES-FORA!


SOCOOOOOOOOORRRRRRRRROOOOO! PRECISO DE UM TERAPEUTA, URGENTEMENTE!!!






Imagem extraída do google

sexta-feira, outubro 17, 2008

JUSTIÇA DA PORRA!

Recebí por e-mail e repasso a vocês, não só pra mostrar o inusitado da questão, como pra deixar bem claro uma coisa: HOMEM NÃO MANDA MAIS EM PORRA NENHUMA! - Nem na dele próprio.



'Justiça Americana decide: esperma é propriedade da mulher!'*

**
Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher.

O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados
Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância para análise do mérito.

Nela, o médico Richard Phillips acusou a colega Sharon Irons de 'traição
calculada, pessoal e profunda' ao final do relacionamento que mantiveram durante seis anos.

Sharon teria guardado o sêmen de Richard depois de fazerem sexo oral e
usado o esperma para engravidar.

Richard Phillips alegou ainda que só descobriu a existência da criança
quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia.

Depois que testes de DNA confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude.

Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e roubo afirmando que 'a mulher não roubou o esperma'.


O colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirmou que quando Richard Phillips ejaculou, ele entregou seu esperma, deu 'de presente'.

Para o tribunal, 'houve uma transferência absoluta e irrevogável de
título de propriedade já que não houve acordo para que o esperma fosse
devolvido'.

Com essa decisão agora é oficial: 'os homens não mandam mais em porra
nenhuma!'

Desculpem, rapazes, mas isso também serve como alerta pra que vocês sejam mais reservados ao doar esse "presente" a qualquer uma por aí. Pra mim, isso é o verdadeiro "presente de grego" ... Eu, hein?


--

segunda-feira, outubro 13, 2008

QUEM SE INTERESSA POR ESSAS "VANTAGENS"?

As vantagens adquiridas quando se chega a uma certa idade:


1. Os seqüestradores não se interessam mais por você.


2. De um grupo de reféns, provavelmente será um dos primeiros a ser libertado.

3. As pessoas lhe telefonam às nove da manhã e perguntam: 'te acordei?'

4. Ninguém mais o considera hipocondríaco.

5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas.

6. Você pode, numa boa, jantar às seis da tarde.

7. Você pode viver sem sexo, mas não sem os óculos.

8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros.

9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria.

10. Você dá uma festa e os vizinhos nem percebem.

11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio.

12. Você pára de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala.

13. Você cantarola junto com a música do elevador.

14. A sua visão não vai piorar muito mais.

15. O seu investimento em planos de saúde finalmente começa a valer a pena.

16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis do que serviço de meteorologia.

17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos,porque eles os esquecem.

18. 'Uma noite e tanto', significa que você não teve que se levantar para fazer xixi.

19. Sua mulher diz 'vamos subir e fazer amor', e você responde: 'escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!'.

20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã.

21. Você não quer nem saber onde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto.

22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial.

23. 'Funcionou ', significa que você hoje não precisa ingerir fibras.

24. 'Que sorte!', significa que você encontrou seu carro no estacionamento.

25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista.



Afinal, TINHA que haver alguma vantagem, né?



Recebido por e-mail.

quinta-feira, outubro 09, 2008

MULHER GOSTA DE APANHAR???!!!


"SEU NELSON RODRIGUES

PARA DE TANTO FALAR

MULHER QUE É MULHER

N ÃO GOSTA DE APANHAR"

Foi através da letra dessa marchinha de carnaval que eu ouví falar pela primeira vez na execrável frase do polêmico escritor e teatrólogo pernambucano, NELSON RODRIGUES , por quem durante muito tempo nutrí uma antipatia visceral em função dessa exdrúxula análise sobre a alma feminina ... "Mulher gosta de apanhar" ... Quem era ele, pra falar assim, com tanta pretensa propriedade, do que vai no âmago da mulher?. Eu sou mulher e não gosto de apanhar e ai daquele que ousar, sequer, insinuar bater em mim - divagava, remoendo impropérios e sonhando encontrar esse sujeito pela frente, pra ele ver quem é que gostava de apanhar. Como isso era quase impossível, me vingava odiando tudo o que ele escrevia; não vendo os seus filmes, nem acompanhando novelas ou minisséries baseadas nas suas baboseiras. Quer saber? Nem ENGRAÇADINHA, tão badalada, eu assistí, sob protesto! A gota d'água foi saber que, além do porco chauvinista que demonstrava ser, ainda se tornou desafeto de ninguém menos que Chico Buarque, que eu amo de paixão. Aí foi demais! Numa espécie de neura mucho loca, comecei a imaginar que o negócio era comigo, era pessoal, tinha certeza! Ele tá usando Chico pra me atingir! - pensei. Dá pra ter uma idéia de como esse sujeito me era intragável, agora?

Pois eu acho que ele deve é tá dando gargalhadas de mim, lá debaixo dos sete palmos - Que Deus o tenha (se for possível)! Depois do que eu ví acontecer sob o meu nariz, não duvido de mais nada e, em alguns casos, até lhe dou razão, em parte: Realmente HÁ MULHERES QUE GOSTAM DE APANHAR(!). Sem generalizações injustas, é claro. Nunca pensei que fosse admitir isso, um dia, mas agora estou certa de que, como o ditado diz, "Tem doido pra tudo" mesmo!

Mas eu tô me perdendo em divagações e acabo não dizendo do que se trata este meu post. Vou explicar o porquê da minha mudança de ótica, então: Como acontece sempre aos domingos, à tardinha, eu costumo fechar o meu findi ao som de um chorinho delicioso, regado a uisque ou cuba-libre num bar de um amigo (que ninguém é de ferro, né, pessoal?) e lá conhecí uma moça que faz jus a essa categoria de mulheres que gostam de apanhar ou, como se diz hoje em dia, "MULHERES QUE AMAM DEMAIS" (?), embora eu as considere "MULHERES QUE SE AMAM DE MENOS". Juro que eu achei que era exagero das pessoas que comentavam isso, pois nunca havia percebido o que se passava bem ali, à vista de todos, até o último domingo, quando ela, tendo chegado mais tarde, ficou sem mesa e pediu pra sentar comigo e minhas irmãs, que já estávamos acomodadas. O seu companheiro já se encontrava no recinto, também e, como costuma dar uma "palhinha", cantando e tocando percussão com o conjunto musical "Pedacinho do Céu", responsável pela animação, estava lá no palco, mas sempre de olho na moça, que parecia uma estátua, com medo até de se mexer, tal era a sua vigilância cerrada em cima dela.

Eu percebí que vez em quando ele vinha junto dela, falava um monte no seu ouvido e voltava pro palco. Numa dessas vezes o ouví gritar muito com ela mas, como o som do chorinho abafava os seus gritos, não conseguia detectar o que ele dizia. Comecei a me inquietar quando, olhando de soslaio, a ví chorando, embora tentasse disfarçar ... "Isso aqui não vai prestar "- pensei. Eu me conheço e sei que se aquele cara fosse bater na mulher alí, na minha mesa, eu não iria me segurar ... Foi então que uns amigos que se encontravam em uma mesa vizinha me chamaram pra dizer que estavam revoltados porque todas as vezes em que o sujeito veio junto da tal moça, sem que nós percebêssemos, dava-lhe socos e puxava-lhe os cabelos disfarçadamente e ela, pra não dar bandeira, suportava tudo ali, chorando em silêncio, evitando o vexame junto a nós. Quando eu os questionei sobre o fato de assistirem, impassíveis, àquele abuso, eles me falaram que já haviam interferido, uma vez, mas ela, ao contrário de ficar agradecida pela sua defesa, havia cortado relações com todos eles, dizendo que não se metessem em sua vida, pois ela sabia bem o que fazia e ninguém tinha o direito de lhe prestar uma ajuda que ela não pediu... É mole?

Fiquei sabendo, também, que a tal mulher havia se indisposto com um outro amigo meu, que é dono de outro barzinho, porque ele, tendo assistido uma agressão do cara contra ela, no seu estabelecimento, proibiu-o de voltar ali e não mais serviu-lhe bebidas. Isso foi o suficiente pra mim, que nunca mais correrei o risco de sentar com ela em lugar algum, pois sei que não vou conseguir deixar barato caso ele venha a agredí-la na minha frente, mesmo com a sua própria conivência.

Doravante vou tentar compreender NELSON RODRIGUES, embora ainda não concorde com a generalização do termo que eu, com a sua devida vênia, adaptaria pra "HÁ MULHERES QUE GOSTAM DE APANHAR", ainda assim, com alguma cautela. Esse negócio de que "um tapinha não dói", definitivamente, não dá pra mim!

segunda-feira, outubro 06, 2008

MEU PAI - UM PSICÓLOGO ÁS AVESSAS?

Hoje é segunda-feira, o "dia das almas", segundo não sei quem. Aprendí isso na minha infância mas, como tudo o mais que se nos ensinavam, ninguém jamais explicava a origem das crendices e, assim, as crianças assimilavam as informações sem questioná-las, pra não complicar a vida dos pais. Só muito mais tarde comecei a usar minha própria lógica pra compreender as coisas ao meu redor, porque o que os pais diziam, fosse o que fosse, era uma verdade absoluta (O que o meu pai dizia, então, nem se fala!).



Lí no post da Ane Brasil sobre casas mal-assombradas cuja existência povoava as fantasias infantis do nosso tempo, o que me trouxe à lembrança as então apavorantes noites de segunda-feira dos meus idos de menina, num tempo em que não havia TV e meu pai costumava reunir sua prole ao redor da enorme e pesada mesa da nossa sala de jantar para ouvir o rádio, contar "histórias de trancoso", ler contos, poesias e folhetos de cordel, após tomar as nossas lições de casa.

Para cada noite havia uma programação diferente, logo depois do terço, que ele rezava junto conosco e os seus "socorridos" (pessoas que ele abrigava numa vila construída com suas próprias mãos, retirantes da seca do sertão em busca de sobrevida no agreste, região mais próspera, então), mas nas segundas-feiras o tema era, sempre, o MAL-ASSOMBRO, que a gente adorava porque havia todo um ritual para ter início: Primeiro, sintonizava-se a RÁDIO DIFUSORA DE CARUARU ( hoje extinta e substituída por um Shopping Center), cujo programa principal tinha o sugestivo nome de "ASSOMBRAÇÃO, MISTÉRIOS DOS MORTOS", onde eram narrados contos os mais tenebrosos. O locutor começava dizendo: "APAGUEM AS LUZES (e o meu pai as apagava!) porque vai começar ... (vinheta sonora apavorante,, com direito àquela característica gargalhada gutural, no final) ASSOMBRAÇÃO, MISTÉRIOS DOS MORTOS!!!". A gente começava ouvindo, cada um, sentadinho na sua cadeira mas, no final, quando as luzes se acendiam, estávamos todos agarradinhos um ao outro e todos no seu colo ou pendurados nele, num cantinho da sala, no chão ... Ai, ai! Ô sodade, sô!

O curioso é que essa verdadeira tortura semanal não deixou qualquer marca em nenhum de nós e, hoje, ninguém na família é estressado com o tema ou tem medo de escuro. Mesmo naquela época, eu me levantava pra ir ao banheiro, madrugada a fora, sem acender as luzes, pra não acordar os outros e sem um pingo sequer de medo de "alma do outro mundo" que viesse me apavorar. E olha que o banheiro de casa era lá no fundo de um quilométrico quintal!

Essa "psicologia às avessas" parece ter, de alguma forma, contribuído para o nosso destemor ante o desconhecido mundo do além. Fosse hoje, o meu pobre pai estaria nas malhas da justiça, com o DPCA (Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente) na sua cola.

Se vivo estivesse, teria completado, no último dia 01 de outubro, 102 anos. A ele devo tudo o que sou, principalmente a minha paixão pelas letras. Com ele aprendí não só a ler, como a gostar de ler e escrever e, principalmente, a amar a Deus sobre todas as coisas. "Naquela mesa" ele não só contava histórias, como as inventava; "Naquela mesa" ele lia "ZÉ LIMEIRA, O POETA DO ABSURDO"; GRACILIANO RAMOS; ÉRICO VERÍSSIMO; JOSÉ DE ALENCAR; OLAVO BILAC; AGOSTINHO DOS ANJOS; GILBERTO FREYRE; GUIMARÃES ROSA e tantos outros ... Mas o que eu mais gostava era o livro "BRASIL CABOCLO", do escritor ZÉ DA LUZ, cheio de poesia matuta, de conteúdo ora pungente, ora engraçado, que começava assim:

" O qui é Brasí Caboco?
É um Brasi diferente
do Brasí das capitá.
É um Brasi brasilêro,
sem mistura de instrangero,
um Brasi nacioná"!



E terminava assim:

"É o Brasi das caboca,
qui de noite se dibruça,
machucando o peito virge
no batente das jinela...
Vendo os caboco pachola
qui geme, chora e soluça
nas cordas de uma viola,
ruendo paxão pru ela!


É esse o Brasi caboco.
Um Brasi bem brasilero,
sem mistura de instrangêro
Um Brasí nacioná!


Brasi, qui foi, eu tô certo
argum dia discuberto,
pru Pêdo Arves Cabrá".



Meu pai, JÚLIO SIMÕES DE OLIVEIRA, na sua simplicidade, foi o homem mais perfeito que Deus, um dia criou. A única pessoa, em carne e osso, que eu conhecí, capaz de amar a humanidade inteira com a mesma intensidade; que viveu para os pobres e para Deus, aplicando à sua vida os Seus ensinamentos integralmente. Que, ao morrer, deixou um legado de honradez, honestidade e nobreza de caráter hoje quase extintos. Sua obra concreta em favor dos excluídos até hoje perdura: Uma vila de casinhas, com uma capela (que tem o seu nome), na qual ainda moram famílias que não podem pagar aluguel. Foi um santo em vida (já existem relatos de pessoas que lhe fazem promessas e as alcançam) e espero que o seja, também, pós-morte - O meu irmão costuma dizer que "Se pai não estiver no céu, eu tô lascado!"- Eu digo o mesmo.

Nunca tive a chance de lhe dizer o quanto o amava e admirava pois, como homem rude e sofrido, não era com afagos e beijos que demonstrava o seu carinho para conosco, embora nenhum de nós, hoje, tenha qualquer dúvida do quanto ele nos amou. Aproveito, agora, para encher o peito e gritar: PAI, EU TE AMO!

ABENÇA, PAI!!!

quarta-feira, outubro 01, 2008

VAMOS VOTAR, PESSOAL!


Eu sei que muita gente ainda não se decidiu sobre qual candidato vai merecer o seu voto nas próximas eleições, então resolví pesquisar pra dar uma forcinha aos indecisos. Se você, homem ou mulher, gosta da fruta, este aqui é uma boa opção; Embora o mercado deste produto esteja mais que saturado, ainda há (graças a Deus!) uma grande demanda dele na praça:






E como vivemos, pelo menos teoricamente, numa democracia, apresento o outro lado da preferência popular. Este aqui não deixa qualquer dúvida quanto às suas promessas de campanha. Alguns podem até se escandalizar com a falta de sutileza do sujeito, mas estou certa de que as mulheres, principalmente, hão de saber avaliar as suas qualidades, atribuindo-lhe o real valor; Até porque, indubitavelmente a procura vem superando, em muito, a oferta mercadológica, é ou não é?






Pra democratizar ainda mais e demonstrar a minha total isenção ao preconceito, embora eu não esteja, definitivamente, enquadrada na tribo GLS, aí vai a alternativa pras meninas cujos pezinhos (?) estão mais pro coturno alemão do que pro sapatinho de cristal da Cinderela:









Por fim, fechando a minha lista politicamente correta, sugiro este digno representante dos rapazes alegres que têm como bandeira o arco-íris, embora saibamos que a sua classe já está mais do que representada em todos os escalões do poder:









Espero, assim, ter contribuído democraticamente pra suas tomadas de decisões conscientes e amadurecidas.