sexta-feira, dezembro 01, 2006
1º DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA AIDS
A minha amiga Vera Froes, do http://pequenasverdades.blogspot.com/, me incubiu de postar algo sobre o "mal do século" e eu, então, bem-mandadazinha que só ajudante de missa, corrí a pesquisar sobre o tema. Encontrei esta matéria, que achei muito interessante e reveladora, já que nunca tinha visto nada parecido escrito. Pra mim foi mais uma triste novidade a respeito dessa praga que assola o mundo atual e serve como um alerta às mães de mocinhas que têm mais esse desafio, dentre tantos, na conscientização de suas meninas, embora os meninos também não estejam imunes,´por razões mais que óbvias.
"Por que a AIDS tem rosto de mulher jovem
LIMA, 30 (ACI, Redação Central).- Um fato real que é deliberadamente ignorado é que cada vez existem mais indícios científicos de que o controle químico também contribuiria para que as mulheres jovens contraiam AIDS com mais facilidade.
Estabeleceu-se que as mulheres adolescentes não atingem maturidade da parede vaginal até por volta dos 20 anos, tendo-a por si mais fina. Isto quer dizer que sua barreira anatômica para as DST e AIDS é menor o que uma mulher adulta.
Em maio de 1996 foi reportado que a progesterona afinava o epitélio vaginal das símias rhesus, tornando-as mais vulneráveis à transmissão do SIV (vírus de imunodeficiência símia). Mark Preston e colaboradores apresentaram na XI Conferência Internacional sobre AIDS (Outubro de 1996) um estudo realizado em macacas, em que demonstraram que a progesterona não somente aumenta a transmissão vaginal do SIV, mas que, além disso, promovia a progressão da doença. Deborah Anderson, pesquisadora de HIV e " saúde reprodutiva" em Boston (Estados Unidos), começou a estudar os efeitos da progesterona em mulheres depois de conhecer o estudo em macacas.
Seu laboratório analisou ao azar mostras de tecido armazenados, encontrando também estreitamento do epitélio vaginal, ainda que não em níveis encontrados nas macacas. No curso de 1997 o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos teria culminados estudos - ainda não publicados - , para avaliar o estreitamento do epitélio vaginal de mulheres com ciclos menstruais normais e de mulheres sob diversos tipos de regimes hormonais -na maioria por uso de anticoncepcionais.
Também estão sendo realizados estudos epidemiológicos para ver se existem diferenças na infecção por HIV em mulheres que tomam anticoncepcionais hormonais. Nessa linha, Sara Mostad e colaboradores, da Washington State University (Estados Unidos), apresentaram em 1996 na XI Conferência Internacional sobre AIDS, em Vancouver (Canadá), em estudo realizado em um grupo de mulheres portadoras do HIV, em que demonstraram que: As que usavam anticoncepcionais orais tinham níveis de HIV 4,5 vezes mais em suas secreções do colo do útero que as que não usavam esses contraceptivos. As mulheres que usavam progesterona injetável tinham 3,2 vezes mais HIV nessas secreções.
A explicação é que como os anticoncepcionais tendem a modificar a mucosa vaginal, estas mudanças podem atrair células do sistema imunológico, incluindo células infectadas com HIV, segundo referiu a Dra. Overbaugh, uma das colaboradoras da Dra. Mostad. Em agosto de 1992, Vitaya Sridama e colaboradores, apuraram que mulheres que utilizavam Medroxiprogesterona intramuscular - o perigoso anticoncepcional conhecido como Dopoprovera- tinham diminuição de linfócitos CD8, redução que alcançou valores significativos nas mulheres que tinham mais de 10 injeções.
Que importância tem esta mudança? A diminuição dos CD8 (supressor T-cells) é a mudança imunológica encontrada em várias doenças autoimunes, incluindo Lupus Eritematoso Sistêmico, doença da tireóide autoimune e Miastenia Gravis".
O texto refere-se, ainda, à desmistificação do propalado "sexo seguro" que atribui, falsamente, total confiabilidade ao uso da camisinha, o que leva os jovens à prática indiscriminada do sexo, enquanto é sabido que os preservativos podem romper e que essa possibilidade não é tão remota quanto garantem os defensores dessa modalidade.
Apesar do artigo, sabemos que a AIDS não escolhe suas vítimas e que, portanto, ninguém está livre dela. Até mesmo entre pessoas da chamada terceira idade já se constatou a sua proliferação, acirrada pelo uso indiscriminado do medicamento "viagra" e similares, que revolucionou a vida sexual dos vovôs e, consequentemente, das vovós também.
FAÇAMOS A NOSSA PARTE: INFORMAÇÃO AINDA É A MELHOR FORMA DE COMBATE A ESSE MAL, QUE JÁ NOS LEVOU TANTAS PRECIOSAS VIDAS!
"Por que a AIDS tem rosto de mulher jovem
LIMA, 30 (ACI, Redação Central).- Um fato real que é deliberadamente ignorado é que cada vez existem mais indícios científicos de que o controle químico também contribuiria para que as mulheres jovens contraiam AIDS com mais facilidade.
Estabeleceu-se que as mulheres adolescentes não atingem maturidade da parede vaginal até por volta dos 20 anos, tendo-a por si mais fina. Isto quer dizer que sua barreira anatômica para as DST e AIDS é menor o que uma mulher adulta.
Em maio de 1996 foi reportado que a progesterona afinava o epitélio vaginal das símias rhesus, tornando-as mais vulneráveis à transmissão do SIV (vírus de imunodeficiência símia). Mark Preston e colaboradores apresentaram na XI Conferência Internacional sobre AIDS (Outubro de 1996) um estudo realizado em macacas, em que demonstraram que a progesterona não somente aumenta a transmissão vaginal do SIV, mas que, além disso, promovia a progressão da doença. Deborah Anderson, pesquisadora de HIV e " saúde reprodutiva" em Boston (Estados Unidos), começou a estudar os efeitos da progesterona em mulheres depois de conhecer o estudo em macacas.
Seu laboratório analisou ao azar mostras de tecido armazenados, encontrando também estreitamento do epitélio vaginal, ainda que não em níveis encontrados nas macacas. No curso de 1997 o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos teria culminados estudos - ainda não publicados - , para avaliar o estreitamento do epitélio vaginal de mulheres com ciclos menstruais normais e de mulheres sob diversos tipos de regimes hormonais -na maioria por uso de anticoncepcionais.
Também estão sendo realizados estudos epidemiológicos para ver se existem diferenças na infecção por HIV em mulheres que tomam anticoncepcionais hormonais. Nessa linha, Sara Mostad e colaboradores, da Washington State University (Estados Unidos), apresentaram em 1996 na XI Conferência Internacional sobre AIDS, em Vancouver (Canadá), em estudo realizado em um grupo de mulheres portadoras do HIV, em que demonstraram que: As que usavam anticoncepcionais orais tinham níveis de HIV 4,5 vezes mais em suas secreções do colo do útero que as que não usavam esses contraceptivos. As mulheres que usavam progesterona injetável tinham 3,2 vezes mais HIV nessas secreções.
A explicação é que como os anticoncepcionais tendem a modificar a mucosa vaginal, estas mudanças podem atrair células do sistema imunológico, incluindo células infectadas com HIV, segundo referiu a Dra. Overbaugh, uma das colaboradoras da Dra. Mostad. Em agosto de 1992, Vitaya Sridama e colaboradores, apuraram que mulheres que utilizavam Medroxiprogesterona intramuscular - o perigoso anticoncepcional conhecido como Dopoprovera- tinham diminuição de linfócitos CD8, redução que alcançou valores significativos nas mulheres que tinham mais de 10 injeções.
Que importância tem esta mudança? A diminuição dos CD8 (supressor T-cells) é a mudança imunológica encontrada em várias doenças autoimunes, incluindo Lupus Eritematoso Sistêmico, doença da tireóide autoimune e Miastenia Gravis".
O texto refere-se, ainda, à desmistificação do propalado "sexo seguro" que atribui, falsamente, total confiabilidade ao uso da camisinha, o que leva os jovens à prática indiscriminada do sexo, enquanto é sabido que os preservativos podem romper e que essa possibilidade não é tão remota quanto garantem os defensores dessa modalidade.
Apesar do artigo, sabemos que a AIDS não escolhe suas vítimas e que, portanto, ninguém está livre dela. Até mesmo entre pessoas da chamada terceira idade já se constatou a sua proliferação, acirrada pelo uso indiscriminado do medicamento "viagra" e similares, que revolucionou a vida sexual dos vovôs e, consequentemente, das vovós também.
FAÇAMOS A NOSSA PARTE: INFORMAÇÃO AINDA É A MELHOR FORMA DE COMBATE A ESSE MAL, QUE JÁ NOS LEVOU TANTAS PRECIOSAS VIDAS!
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