segunda-feira, janeiro 19, 2009

ABAIXO AS "COITADINHAS"





Detesto mulheres do tipo "coitadinhas". Conheço um monte delas e confesso não ser a melhor interlocutora pra essa espécie, porque nunca digo o que elas querem ouvir, muito pelo contrário. Não gosto de sofrer e não consigo compreender como alguém dedica toda a sua energia e interesse em algo que lhe faz viver triste, chorosa, lamurienta e piedosa de si mesma. Piedade é um sentimento que a gente tem que manifestar pelos outros, nunca por nós próprios, oras! Se um sapato te incomoda, que outra solução existe que não livrar-te dele? Simples assim! Mas os "coitadinhos" não só conservam o maldito pisante, como, ainda, o lustram ... Pooooode?


Essas pessoas que perdem uma vida inteira tentando conservar ao seu lado alguém que não demonstra o menor interesse nisso, tem mais é que sofrer. Porque é um tipo de gente que se acomodou a uma situação humilhante de tal forma, que passa a depender da autocomiseração pra sobreviver e não há nada que se possa dizer ou fazer por elas que lhe venham trazer à luz.


Dentre tantas, conheço uma que não tem vida própria desde que cismou de se "apossar" do namorado. Vive infernizando a vida dos amigos e familiares do rapaz, sapeando o seu orkut, msn, celular e telefone fixo; promovendo "barracos" em todo o ambiente social que ele frequenta, enfim, só falta botar um chip no sujeito (E eu desconfio que até isso ela já fez), mas isso não o impede de "pular a cerca", o que ele faz frequentemente. e quando ela dá um "flagra" - o que é, também, muito frequente - briga, faz um escarcéu dos diabos, mas, no dia seguinte, lá vem a "coitadinha", chorar, arrependida e ouvir a frase que faz valer tudo o que passou e funciona como a tecla "delete": "Eu sou assim, mas te amo"... Até as "cenas do próximo capítulo". Tenha santa paciência!


A frase-desabafo preferida da tal moça é essa: "Ai, como eu sofro"!

E eu, que não tenho a menor vocação pra "Consoladora dos Aflitos", respondo, sem dó nem piedade:

"O QUE É DE GOSTO REGALA O PEITO, MINHA CARA"!


Vejo um relacionamento assim com muita apreensão, porque é esse tipo de personalidade doentia que mata ou mutila o objeto do seu descontrolado "amor", quando, enfim, se convence de que ele nunca existiu e não passou de uma obsessão que poderia ter sido curada a tempo com uma simples dose de amor próprio, que não faz mal a ninguém.