quarta-feira, junho 14, 2006

COMPREENDENDO A DOR


ESTA PIADA NOS DÁ A COMPREENSÃO DA INTENSIDADE DA PROVERBIAL DOR POPULAMENTE DENOMINADA "PÉ-NO-SACO":

DIZEM QUE UMA VELHINHA CEGA VIVIA SOZINHA NO SEU CASEBRE, MAS, SEMPRE ATENTA A QUAISQUER TENTATIVAS DE INVASÃO DE ESTRANHOS AO SEU PEDAÇO, PROCURAVA TOMAR TODAS AS PRECAUÇÕES PARA EVITÁ-LAS. COMO TODO CEGO QUE SE PREZA, ELA TINHA UMA AUDIÇÃO MUITO SENSÍVEL E QUALQUER RUÍDO LHE PUNHA EM ALERTA.

CERTO DIA, OUVINDO PASSOS MUITO PRÓXIMOS, ESTENDEU A MÃO E AGARROU COM TODA FORÇA AS "BOLAS" DO POSSÍVEL INVASOR, ENQUANTO PERGUNTAVA:

- QUEM ESTÁ AÍ?
- HUMPF! - OUVIA ELA, QUE CONTINUAVA PRESSIONANDO AQUELE "VOLUME"
- QUEM É? - INSISTIA A VELHINHA, POR DIVERSAS VEZES, OUVINDO O MESMO SOM GULTURAL SEMPRE QUE REPETIA A PERGUNTA. DEPOIS DE ALGUMAS VÃS TENTATIVAS DE ARRANCAR DO INESPERADO VISITANTE ALGUM ESCLARECIMENTO QUANTO À SUA PERMANÊNCIA NO RECINTO, A VELHINHA FALOU, ENFÁTICA:

- OLHA, SE VOCÊ NÃO DISSER QUEM É, EU VOU APERTAR CADA VEZ MAIS, ATÉ ARRANCAR!
VINDO LÁ DAS ENTRANHAS DO POBRE HOMEM, OUVIU-SE UM MURMÚRIO, QUASE QUE INAUDÍVEL:

- É O ZÉ!
- QUE ZÉ? EU CONHEÇO MUITO ZÉ POR AQUI E SE VOCÊ NÃO SE IDENTIFICAR, VOU CONTINUAR APERTANDO CADA VEZ MAIS!
- É ZÉ, O MUDO!!!